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O sentimento de gratidão só surge de forma genuína nas pessoas que são verdadeiramente felizes. Só consegue ter gratidão as pessoas que reconhecem os favores recebidos e se sentem felizes por este facto.

Para tudo nesta vida houve uma causa, sem exceção. Se um dia nascemos e hoje estamos vivos, com certeza isso não é por acaso, e vários fatores contribuíram para que isso acontecesse. Se a pessoa não sente alegria por ter esta vida atual, infelizmente, não será capaz de sentir gratidão.

Por isso, a gratidão não é a causa da felicidade, ou seja, não é focando no “sentir gratidão” (a qualquer custo) que seremos felizes. É o contrário: se nos esforçarmos de forma genuína para sermos plenamente felizes nesta vida, conseguiremos reconhecer e sentir gratidão pelas pessoas que nos ajudam e colaboram para que possamos ter uma vida feliz. Por outras palavras, a gratidão é uma consequência da felicidade e só poderá ser vivenciada por alguém que é feliz. 

Portanto, precisamos focar e concentrar os nossos esforços para solucionar a causa básica do sofrimento e ser feliz de verdade, para obter a felicidade plena e suprema nesta vida, para então sentirmos a profunda gratidão por termos nascido como seres humanos. 

Poderá ler mais sobre a gratidão e outros temas da filosofia budista nos livros Causa e Consequência e Porque vivemos, e nos artigos, vídeos, cursos e eventos online da ITIMAN.

Para participar do Ciclo de Conversas, basta ingressar na reunião do Zoom, pelo link: Zoom – Nada é por acaso ou sem sentido – Ciclo de Conversas

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Professor de filosofia budista, cultura japonesa e pensamento nipónico, autor, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN. Diretor internacional da Ichimannendo Publishing Co. Ltd. - Tóquio, Japão.

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