Falar, ler ou escrever sobre a morte não é agradável para ninguém. Mas, então, porque escrever e discutir sobre este assunto?
A filosofia budista explica que encarar de frente a inconstância e a efemeridade da vida é o primeiro passo para avançar em direção à felicidade plena e duradoura nesta vida.
O que podemos aprender para a nossa vida prática com este ensinamento?
Não queremos nem ouvir falar em morte justamente porque isso nos remete ao sofrimento. Não há efemeridade maior ao ser humano do que a própria morte. Por isso, podemos dizer que não existe sofrimento maior do que a morte.
Se solucionarmos nosso maior sofrimento, inversamente e na mesma proporção, a felicidade que obteremos será suprema, plena e duradoura.
Todos as pessoas têm sofrimentos na vida, mesmo que isso seja difícil e ninguém queira admitir. Mas felizmente há uma solução para o sofrimento humano, que é possível nesta vida. E o primeiro passo para isso é ver a vida como ela realmente é, sem distorções. Por outras palavras, isso significa reconhecer e tomar consciência de que tudo nesta vida não será para sempre e que infelizmente terá um fim. A começar pela nossa própria vida.
No entanto, apenas esta consciência não é suficiente para nos conduzir à verdadeira felicidade. Assim como um médico não faz apenas o diagnóstico da doença e logo em seguida informa ao paciente sobre o tratamento que deverá ser feito para a cura, a filosofia budista indica um caminho para a solução definitiva da causa do sofrimento humano.
A filosofia budista explica de maneira didática sobre a verdadeira causa do sofrimento e a sua solução definitiva nesta vida, sem qualquer necessidade de crenças ou fé religiosa. O essencial é ouvir o conteúdo da filosofia para esclarecer as dúvidas e compreender de forma profunda o ensinamento que explica a natureza do ser humano e como a nossa vida acontece e funciona.