Se responsabilizarmos e culparmos o destino sempre que ocorrer uma situação indesejável na nossa vida, deixaremos de pensar nas causas reais que geraram essa consequência.
Nesses momentos, não culpar o destino e refletir sobre a «semente» que gerou esse facto faz toda a diferença. Aqui está a chave para a vida saudável e feliz que todos nós almejamos.
Não é possível plantar boas sementes e colher maus frutos, ou plantar más sementes e colher bons frutos. Por exemplo, se plantarmos semente de abóbora, vai nascer abóbora. Se plantarmos semente de tomate, nascerá tomate. Jamais vai nascer tomate plantando semente de abóbora, e jamais colheremos abóbora a partir de uma semente de tomate. Os frutos que aparecem serão sempre condizentes com as sementes que foram plantadas.
Nenhum agricultor que plantar sementes de abóbora pensará: O que irá nascer desta semente?, assim como ninguém observa o tomate que brotou, confuso, e pensa: Que semente é que eu plantei?
Se souber o tipo de semente que plantou, saberá o que irá colher. Vendo o fruto que surgiu, saberá o que plantou. «Quem planta a semente, colhe os frutos.» Isto significa que nunca poderemos obter resultados das ações praticadas pelos outros e, também, que as consequências das ações que praticamos nunca irão surgir para as outras pessoas.
Estas «sementes» ou «causas», indicadas pelo Princípio da Causalidade referem-se às ações que praticamos, e as consequências ou resultados são os vários acontecimentos da nossa vida quotidiana, por outras palavras, o nosso destino.
O Princípio da Causalidade faz luz sobre a questão que nós, seres humanos, mais queremos saber: a relação de causa e consequência da nossa felicidade. Ou ainda, a causa do sofrimento.
Por que sofro? Como posso ser feliz de verdade? Por que nasci como ser humano e estou a viver? Se um dia terei de morrer, com qual propósito e como devo viver para no final poder sentir com toda a sinceridade que realmente valeu a pena ter vivido esta vida?
Estas são dúvidas comuns para toda a humanidade e foram respondidas há 2600 anos pelo Buda Shakyamuni, a partir do Princípio da Causalidade, e explicadas de maneira didática, detalhada e profunda ao longo de toda a filosofia budista, sem nenhuma necessidade de acreditar num ente superior, ter fé ou crença religiosa e livre de dogmas.
Para chegarmos às respostas a estas questões essenciais da vida e do ser humano o caminho é ler, primordialmente ouvir e compreender o conteúdo do ensinamento, esclarecer as dúvidas e perguntas que naturalmente surgirem e viver em sintonia com o conteúdo e o conhecimento adquirido.
Leia e saiba mais sobre a relação de causa e consequência das felicidades ou dos sofrimentos que temos na vida, no livro CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia.
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