Há muito tempo, o antigo reino de Magadha, governado pelo rei Bimbashara (Bimbisara, 543-491 a.C.), era o mais importante de toda a Índia. Bimbashara era um monarca poderoso, cuja influência se estendia em todas as direções. A rainha Idaike (Vaidehi), sua esposa, era bela como uma flor.
Os dois viviam no palácio da capital de Osha (Rajagrha); nada lhes faltava, e ao que parece eram perfeitamente felizes. No entanto, tinham uma angústia que durante anos suportaram em silêncio: não conseguiam ter filhos.
Assim começa um famoso episódio histórico da Índia e do Budismo, denominado A TRAGÉDIA DO CASTELO OSHA (Rajagrha), ocorrida há mais de 2600 anos, na mesma época em que viveu Buda Shakyamuni. Esta história real está narrada dentro do Sutra da Meditação (Kanmuryojukyo), um dos mais importantes dentre os 7000 sutras budistas, e foi transformada em “anime” (filme de animação japonesa),
Assista, abaixo, uma das cenas do anime A TRAGÉDIA DO CASTELO OSHA.
Onde está a causa do sofrimento humano?
Os sofrimentos humanos são os mais variados. Há pessoas que sofrem porque têm uma doença incurável, outras que, mesmo saudáveis, estão aflitas com a falta de dinheiro. Mesmo com posses materiais e saúde, há pessoas que sofrem por questões de relacionamento humano.
Há mais de 2600 anos, Buda Shakyamuni transmitiu a filosofia budista com o único objetivo de “eliminar o sofrimento das pessoas e proporcionar a felicidade”. Este é o significado de “compaixão”, ensinamento budista muito discutido e necessário nos dias atuais.
Ao longo da vida, qualquer pessoa passa por vários tipos de sofrimentos, assim como numa árvore, surgem continuamente incontáveis folhas e ramos, que nesta analogia, representam os sofrimentos que temos na vida.
Para cada tipo de sofrimento, precisamos de um caminho adequado para sua a solução, da mesma forma que para cada doença, é necessário adotar um remédio específico. Por esta razão, são vários os caminhos e soluções apresentadas no Budismo, como as mais conhecidas práticas e meditações, entre outras.
No processo de busca pela felicidade, que iniciamos desde o momento em que tomamos a consciência da vida, o mais importante é saber corretamente da causa do sofrimento (doença) e qual caminho trilhar (remédio) para solucioná-lo definitivamente.
Embora seja necessário e relevante, não basta podar as folhas e ramos da árvore (os vários sofrimentos quotidianos). Para além disso, é essencial arrancar a raiz da árvore do sofrimento.
Para isso, primeiro, temos de saber corretamente e claramente sobre a raiz (causa básica) do sofrimento humano. Ao mesmo tempo que precisamos viver com todas as forças o nosso dia a dia e gerir os vários sofrimentos quotidianos, como as questões relacionadas à saúde física, mental e emocional, meios de subsistência, família, trabalho e relacionamentos pessoais, necessitamos prioritariamente avançar pelo caminho que nos levará até a solução definitiva do sofrimento, para então, obtermos não apenas alívios e felicidades temporárias, mas sim, a tão desejada felicidade plena e duradoura nesta vida.
A filosofia budista indica exatamente o caminho para solução da raiz do sofrimento humano e a consequente conquista da felicidade plena, em que o fundamental é ouvir e ler sobre o ensinamento, para conhecer, saber, compreender corretamente a essência desta filosofia milenar e praticar o ensinamento no quotidiano, em cada dia da nossa vida, em cada ação que realizamos.
A explicação da filosofia budista sobre a causa básica do sofrimento humano e sua solução é apresentada no livro PORQUE VIVEMOS – A resposta à questão fulcral da vida, segundo a filosofia budista (de Kentetsu Takamori, Farol / Penguin Random House) e, também, discutida no livro CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia (de Mauro M. Nakamura, Farol / Penguin Random House).
Leia as páginas iniciais dos livros.
Onde adquirir o livro:
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Conheça o autor do livro Porque Vivemos.
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Conheça o autor do livro Causa e Consequência.
Para maiores informações e perguntas sobre o filme e os livros, podem entrar em contacto diretamente com o professor Mauro M. Nakamura, pelos meios abaixo:
E-mail: mauro.nakamura@itiman.eu
WhatsApp: +351 91 219 1900
