As nossas ações são também chamadas karma, segundo a filosofia budista. Toda a ação que praticamos permanece na forma de energia ou força invisível que nunca desaparece, pois é indestrutível até que se transforme em consequência. A indestrutível força do karma é a energia que cria o nosso destino.
Podemos entender melhor sobre esta energia chamada karma, proveniente de cada ação que praticamos, a partir de uma analogia com uma árvore.
Todos os anos, na primavera, as cerejeiras ficam em flor. No entanto, se virmos a mesma árvore no inverno, não haverá nenhuma flor.
Onde estarão as flores? Estão dentro do tronco da árvore?
Obviamente que não. Mesmo cortando a árvore, não encontraremos nenhuma flor dentro dela. A árvore contém dentro de si uma energia vital invisível durante o inverno, que produz as flores na primavera. Quando esta força vital (causa) se junta à temperatura e às demais condições climáticas propícias da primavera (condição), as flores desabrocham (consequência).
Quando o inverno é muito longo e as condições da primavera demoram a chegar, as flores também demoram a aparecer. Nesta situação, existe a causa (energia vital da árvore), mas ainda não existe a condição.
Se o inverno é mais ameno, as cerejeiras florescem mais cedo porque as condições climáticas propícias da primavera vêm mais cedo.
Embora a energia vital das cerejeiras (causa) seja invisível, com a sua junção às condições propícias, o resultado é visível (flores). Da mesma forma, apesar de invisível, a força do karma, combinada com as condições propícias, produz as consequências percetíveis e reais da nossa vida, isto é, o nosso destino.
Quer saber mais sobre este tema?
Então leia o livro “CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia” e os artigos do site da ITIMAN, em: https://www.itiman.eu
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