Nos dias em que se está bem de saúde, temos a sensação de poder viver para sempre, sem qualquer problema. E com esta convicção, deixamos para pensar e procurar o propósito da vida depois, com calma, quando tivermos mais tempo.
A lua cheia não permanece sempre redonda. Logo, ela mingua. Da mesma forma, quando uma doença se agrava e vai piorando gradualmente, a morte chegará em breve.
No instante em que ficamos doentes, e nos encontramos à beira da morte, percebemos que não obtivemos satisfação nenhuma nesta vida e assim só nos resta lamentar.
Prometemos nos corrigir e regenerar, refletindo sobre tudo o que deixamos de fazer e, caso consigamos nos curar, prometemos para nós mesmos que faremos tudo diferente.
Neste mundo, a maioria das pessoas vai por este caminho. Um dos reflexos deste pensamento e postura em relação à vida e morte, no nosso cotidiano, é a procrastinação. “Deixamos para fazer depois” e no final acabamos por não fazer aquilo que sabemos que precisamos fazer justamente porque no nosso íntimo existe a ilusão de que continuaremos saudáveis e vivos para sempre.
A filosofia budista ensina que, antes de tudo, devemos nos conscientizar desta dura, mas, inevitável realidade para qualquer ser humano.
Se deixarmos para saber do objetivo da vida depois de realizar tudo o que desejamos, com certeza, chegaremos ao momento derradeiro com o maior arrependimento da vida: ter feito tudo, mas sentir um grande vazio, como se não tivesse feito nada.
Por isso, enquanto temos saúde e vitalidade, precisamos encarar a questão da morte de frente e buscar a solução. Porque ela é possível nesta vida. É exatamente esta resposta ao sofrimento humano que Sakyamuni, o buda, esclareceu há mais de 2600 anos e que o livro “Porque vivemos” (edição portuguesa – compacta) explica de uma forma atual e didática.
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Para quem ainda não conhece, vale a pena ler. Aos que já leram, a ITIMAN sugere a leitura da edição brasileira (completa) do livro.
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