Blog

  • Home
79DF151D-587F-482F-9BBD-8AC37EE2161F

Na China do período Jin (265-420), havia um jovem chamado Che Yin. O rapaz adorava estudar, mas a pobreza da sua família era tamanha que não havia recursos para comprar óleo para a lamparina. 

Assim, quando o sol se punha, um frustrado Che Yin era obrigado a fechar os livros. 

— Como eu poderia obter luz?… 

Em uma noite de verão, o jovem encontrava-se do lado de fora da casa quando percebeu uma pequena luz oscilar diante dos olhos. Era um pirilampo. 

— É isso! Se apanhar algumas dezenas, talvez funcione! 

Colocou os pirilampos em uma sacola de seda. Assim, comseguiu um brilho fraco, mas suficiente para tornar os ideogramas legíveis. Numa situação em que muitas pessoas desistiriam, Che Yin continuou a estudar. 

O esforço do jovem gerou frutos. Tornou-se funcionário público de alta patente, participando ativamente da política do governo central. 

Eram muitos os que invejavam Che Yin.

— Ele teve sorte nos exames de admissão, nada mais — diziam. 

Mal sabiam que a semente do êxito fora plantada muito antes. 

(História do livro “A bagagem dos viajantes”, de Koichi Kimura)

Até hoje, a história de Che Yin, ocorrida há 1700 anos, comove as pessoas e mostra que os verdadeiros esforços são sempre recompensados, transmitindo esperança para o futuro. 

Toda a ação tem uma consequência. Por ser assim, toda a consequência teve uma causa. Este é um princípio que não muda com o tempo nem com o lugar. E continuará a ser válido em quaisquer país e época. 

Por isso, mais cedo ou mais tarde, se semente plantada for boa, com certeza dará bons frutos.

Há mais de 2600 anos, na Índia, Buda Shakyamuni (Siddhartha Gautama) já ensinava que para toda e qualquer consequência, com certeza existiu uma causa, que não há nada que aconteça sem causa, por acaso. Isto é explicado em profundidade pelo Princípio da Causalidade (causa e consequência), base de toda a filosofia budista e, também, de uma vida feliz. 

Saiba mais sobre o Princípio da Causalidade no artigo “Aprender com o passado, viver o presente e sonhar com o futuro”.

mm
Professor de filosofia budista, cultura japonesa e pensamento nipónico, autor, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN. Diretor internacional da Ichimannendo Publishing Co. Ltd. - Tóquio, Japão.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *