O oposto da paciência é a raiva. A impaciência e a consequente ira fazem com que tenhamos pensamentos terríveis e até sejamos indelicados ou violentos. Mas logo depois vem o arrependimento e pensamos que nunca devíamos ter feito ou dito aquilo.
Para ter paciência e perseverar nos momentos críticos é necessário dar um passo atrás e refletir sobre o que nos deixou tão zangados. Ao fazer isto, a raiva evapora-se tão rapidamente como surgiu. É por isso que nos aconselham a contar até dez quando ficamos nervosos. O resultado da raiva é sempre um triste vazio.
Nunca é demais ser paciente. Deste modo, todos sairão beneficiados.
Por que ficamos irados? A resposta é simples. Quando o nosso desejo é impedido de ser satisfeito, imediatamente surge dentro de nós a ira. Nada é mais humano do que ter desejos e ficar irado. É uma situação que toda e qualquer pessoa vive no quotidiano.
O esforço constante para evitar a ira é importante, mas é essencial ter atenção e perseverança para construir uma postura positiva e proativa quando a nossa expetativa não é satisfeita ou nos deparamos com uma situação inconveniente.
Há uma sábia frase budista que diz:
Muito mais do que nos orgulharmos por não cometer erros, devemos ter humildade, honestidade e sabedoria para os corrigir imediatamente.
Neste sentido, como devemos agir quando recebemos críticas?
Ao receber críticas, podemos ficar ofendidos ou considerá-las uma oportunidade para o aprimoramento pessoal. Dependendo da nossa escolha, o futuro pode mudar, e muito.
Leia mais sobre este assunto no livro “Causa e Consequência – Filosofia budista para o dia a dia” (de Mauro M. Nakamura, Farol / Penguin Livros, Penguin Bem-estar).