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A satisfação de conquistar objetivos ao longo da vida, embora importantes, infelizmente duram pouco, e com o passar do tempo perdem o brilho, transformando-se em lembranças.

Mas a felicidade de realizar e concluir o propósito da vida é absolutamente diferente e nunca desaparece. O nosso propósito final, enquanto seres humanos, é conquistar a felicidade plena e duradoura nesta vida. Nenhuma conquista que logo se esvazia ou é reduzida a lembrança, por maior que tenha sido, pode ser considerada como o legítimo propósito da vida humana.

No entanto, muitas pessoas perdem as esperanças e se conformam, convencidas de que a felicidade duradoura é impossível de obter nesta vida, que aqui só podemos conseguir felicidades momentâneas. E que, por isso, só podemos gerir e aliviar temporariamente os sofrimentos, com técnicas e terapias, importantes para uma vida quotidiana confortável, mas que infelizmente são insuficientes para uma vida completa e verdadeiramente feliz.

Que tipo de vida é esta, vivida somente em busca de objetivos que fornecem apenas uma sensação passageira de satisfação e bem-estar? A nossa existência é, com certeza, muito maior do que isso.

A alegria de ter realizado um sonho dura pouco; com o tempo, esvai-se, e rapidamente voltamos ao ponto de partida. «Desta vez, as coisas vão ser diferentes», pensa e esforça-se com redobrada energia — mas tudo o que faz é andar em círculos sem nunca sentir a suprema alegria da vida e afirmar sem nenhuma dúvida: «Que felicidade ter nascido um ser humano!» 

Por ser possível, a qualquer pessoa, obter nesta vida a verdadeira felicidade de viver e estar vivo, temos de nos manter firmes e viver cada dia com coragem, por maiores que sejam as adversidades. Esta é a mensagem central da filosofia budista, que indica um caminho até a conclusão do propósito da vida e a felicidade plena nesta vida.

Conheça a filosofia budista e inicie uma jornada de introspeção, reflexão e aperfeiçoamento sobre sua forma de pensar e agir com a leitura do livro “Porque Vivemos”, do professor Kentetsu Takamori, e o curso online “Por que vivemos?”.

Os artigos publicados no site da ITIMAN também oferecem conteúdos relevantes para o nosso desenvolvimento humano.

Onde adquirir o livro:


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Professor de filosofia budista, cultura japonesa e pensamento nipónico, autor, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN. Diretor internacional da Ichimannendo Publishing Co. Ltd. - Tóquio, Japão.

Comments(2)

    • Maria Emília de Freitas Arantes Gonçalves

    • 3 anos ago

    Diria que o sofrimento do ser humano inicia quando este perde a inocência. Quando conhece o lado mais frágil da humanidade e tem que sobreviver. Diria que inicia desde então o verdadeiro caminho consciente no conhecimento do sentido da sua Vida,
    Então porque sofre? Porque se sente divido nas questões que lhe surgem pela mente, pela sua ação e exposição oral? Quando também é possível sentir a tranquilidade quando se harmonizam o Ser , o Sentir, o Pensar, o Fazer.
    O homem não nasceu para sofrer, mas é no sofrimento que muitas vezes acorda, para o conhecimento da Alegria, da Felicidade simples e partilhada por ser Bela.

    1. mm

      Olá Maria Emília, agradecemos pelo comentário, que é muito sensato e pertinente. O ser humano tem sofrimentos e isso faz com que possamos nos aperfeiçoar, desde que sejamos capazes de ver de forma positiva e otimista. Esta visão positiva e otimista é apresentada pela filosofia budista a partir da explicação feita pelo Buda Shakyamuni há mais de 2600 anos sobre a causa básica (raiz) do sofrimento e o caminho para a sua solução definitiva, nesta vida. Caso queira ouvir mais explicações sobre este tema, pode entrar em contacto direto comigo, Mauro M. Nakamura, pelos meios indicados neste artigo. Um abraço e até breve!

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