As relações humanas são complicadas. Numa empresa, se um funcionário é bem avaliado e recebe uma promoção, logo surge a inveja nos colegas de trabalho. Quando vamos fazer compras, almejamos ter o máximo de lucro, vantagens e benefícios, mesmo que para isso seja necessário negociar exaustivamente com o vendedor.
Até certo ponto, este sentimento é natural e próprio do ser humano. Mas por outro lado, pode ser a fonte de problemas e sofrimentos para nós mesmos.
No livro “Sementes do coração”, o professor Kentetsu Takamori partilha uma dica muito útil nos dias atuais.
“Nunca se deve pedir muito desconto: o vendedor também precisa de lucrar. Não vale a pena forçar uma descida excessiva do preço quando se vê o rosto triste de quem faz a venda. O ideal é que ambos fiquem satisfeitos.”
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Quando deixamos de lado o egoísmo e consideramos a felicidade alheia, também nos tornamos felizes.
Esta verdade também está presente no seguinte pensamento budista: “Não presuma ser o perdedor um fraco, pois apenas os fortes suportam a derrota”.
A pessoa verdadeiramente forte e vencedora não é aquela que se impõe ao falar mais alto ou que argumenta até o fim, mas é aquela que é capaz de se colocar no lugar do outro e pensar na felicidade alheia.
Leia também o artigo ” Colocar-se no lugar das pessoas – uma sensibilidade humana essencial”.
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