Todas as pessoas evitam o sofrimento e buscam a felicidade. Entretanto, mesmo com dinheiro, saúde, família, casa, carro e outros bens materiais continuam a sofrer. E carregam, no seu íntimo, angústias que muitas vezes não revelam a ninguém.
Artistas famosos e governantes poderosos também sofrem como os demais.
Por que isso acontece?
A razão está no facto de todos desconhecerem a verdadeira causa do sofrimento humano. Não é com dinheiro, uma vida confortável e saudável, com saúde física e mental, uma família em harmonia, reconhecimento social e profissional, que o sofrimento será solucionado. Todas essas coisas são recursos essenciais para se viver. São importantes “meios de vida”, e não, a razão da nossa existência, o “propósito da vida”.
Se não possuímos, sofremos por não possuir. Se temos, sofremos exatamente porque temos.
Ter ou não ter, não faz diferença.
Vivemos todos os dias com sentimentos de insegurança e insatisfação. Por exemplo: quando não têm filhos, sofrem por não tê-los e desejam ter. No entanto, se têm filhos, sofrem por causa desse filho.
Se não temos, somos infelizes. E, se temos, sofremos por ter. Quem possui bens materiais está preso com uma corrente de ouro, e quem não tem posses está preso com uma corrente de ferro. Seja qual for o material das correntes, o sofrimento por elas causado é igualmente real.
Buda Shakyamuni ensinou que “ter ou não ter são a mesma coisa”, pois em qualquer dessas duas condições, a nossa incapacidade de eliminar o sofrimento não se altera.
Onde está a causa desse sofrimento?
Está na “mente escura” de cada um, segundo as explicações da filosofia budista.
Assim como um doente febril não consegue saborear as mais deliciosas iguarias, uma pessoa com a “mente escura” não consegue sentir nenhuma felicidade verdadeira.
Somente quando soubermos corretamente da raiz do sofrimento humano e ela for erradicada, poderemos experimentar, nesta vida, a felicidade plena e duradoura.
Saiba mais sobre a “mente escura”, a causa básica do sofrimento humano, e o caminho para a sua solução, nos artigos, livros, cursos online e ciclo de palestras de budismo da ITIMAN.