Durante a vida recebemos favores de muitas pessoas e devemos reconhecer os gestos de bondade, que podem chegar a qualquer momento. Devemos agir sempre com bondade e sentir compaixão por todas as coisas.
O conto a seguir, do livro “Educar com sabedoria – Histórias para aprender e ensinar”, de Kentetsu Takamori, ilustra muito bem esta realidade.
O leão, rei da floresta, estava a fazer uma sesta depois de uma pesada refeição. Ao esticar uma pata, apanhou um ratinho. O ratinho gritou, desesperado: “Ó, poderoso rei leão, deixa-me ir embora. Se me poupares agora, nunca esquecerei a tua bondade e, num momento de necessidade, com certeza vou poder retribuir.”
O leão riu-se alto. “Não acho que algum dia eu vá precisar da ajuda de alguém como tu. Estou de barriga bem cheia agora, então vou poupar-te a vida. Vá!”, disse ele, e soltou um poderoso rugido. O rato agradeceu muitas vezes e foi-se embora.
Momentos depois, o leão estava a vaguear pela floresta e caiu numa grande armadilha. As patas e o pescoço ficaram presos numa rede e, quanto mais ele sacudia, mais as cordas o apertavam. Em pouco tempo, mal conseguia respirar.
O rato, cuja vida ele tinha poupado, ouviu o que estava a acontecer e veio a correr ajudar: “Ó, grande rei.”, disse ele, “vou salvar-te a vida agora.” E, roendo as cordas, libertou o leão.
As coisas não devem ser medidas pelo tamanho, pois mesmo um ratinho é capaz de ajudar um leão poderoso.
Outras histórias que ensinam valores humanos importantes para uma vida equilibrada, plena e feliz podem ser lidas no livro “A arte da empatia – A consideração ao próximo”, de Koichi Kimura.
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(Por Mauro M. Nakamura, professor de filosofia budista, autor, editor de conteúdo e CEO da ITIMAN)
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