Nuno Martins foi um dos muitos leitores do livro Porque Vivemos, que aceitou o nosso desafio de ser entrevistado sobre as suas impressões deste livro de reflexão e transformação sobre a vida, do Prof. Kentetsu Takamori.
O que te levou a ler Porque Vivemos?
O que me levou a ler o livro foi a curiosidade, a vontade de responder a eterna pergunta.
Num aspeto geral, o que te trouxeram os textos do Prof. Kentetsu Takamori?
Trouxeram muita reflexão sobre a minha vida, reavaliei os pensamentos, reavaliei atitudes e todo o nosso modo de estar na vida. Fez-me imaginar uma ou várias linhas de vida que poderia ter, linhas de vida que passam muito longe da linha de vida que tenho actualmente, mostrou-me que há muito mais do que o que acreditamos ser o caminho verdadeiro, seguro e de confiança, e o nosso caminho actual é certamente um dos 1000 possíveis que poderia ter seguido.
Qual foi a parte do livro que mais te trouxe reflexão?
A parte que mais me tocou e que terá haver com um dos princípios base da minha educação foi sobre o capítulo “Viver para trabalhar ou trabalhar para viver?”
Sou filho de Pais emigrantes que dedicaram grande parte da vida a trabalhar, logo um dos pilares de educação que tive foi a dedicação ao trabalho para poder ser “alguém”, ganhar dinheiro para poder ser independente e ter as minhas coisas. Aliás foi o que fiz, com uns altos e baixos, foi a vida profissional a que mais me dediquei, foi trabalhar e foi estudar a noite. Esta parte do livro fez-me reflectir que por vezes ter uma carreira de sucesso ou superar as nossas próprias expectativas não nos trás mais felicidade, pois o propósito de superação só nos trará felicidade do momento da conquista, tudo passa, e depois só ficas tu.
Partilha connosco uma mensagem sobre o sentido de porque vivemos?
Vivemos para sermos nós, para preenchermos a nossa existência de coisas boas, não importa seres rico, influente ou todo-poderoso se não usares esses “bens” para os outros. Importa procurares a felicidade em ti, no que fazes, no que dizes e no que demonstras.