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No quotidiano, vivemos em constante troca, por vezes fazemos favores e em outros momentos, recebemos favores. É o que se convencionou a chamar de ordem natural das coisas ou a harmonia do universo, com expressões de efeito como “dar e receber” ou “lei do retorno”.

Diz o ditado: “Aquele que empresta dinheiro, nunca esquece. Aquele que pediu dinheiro emprestado, rapidamente acaba por esquecer”. Há pessoas que quando fazem algum favor ou prestam alguma ajuda, têm a expectativa de ter um retorno ou recompensa, mesmo que seja um simples “obrigado”. Alguns chegam até a “cobrar indiretamente” pela boa ação oferecida, a partir de uma “troca de favores”. 

Obviamente que não há nenhum problema em realizar “trocas de favores”, desde que isto não seja camuflado como um “favor ou gentileza”. Se a boa ação oferecida pressupõe desde o início uma “troca de favores”, a palavra correta para designar tal ação não é FAVOR ou BOA AÇÃO, e sim, NEGÓCIO ou ACORDO entre as partes envolvidas. 

Praticar uma boa ação significa fazer uma gentileza para alguém, sem esperar por nada em troca, sem pensar em recompensas, apenas com o mais sincero sentimento de querer ajudar essa pessoa, para que ela seja realmente feliz. Isto, sim, é uma boa ação verdadeira. 

Quando alguém está em apuros e necessita de ajuda, devemos estender-lhe a mão, sem esperar por retorno. Qual foi a última vez que fizemos uma boa ação assim?

Leia mais sobre este assunto no artigo “O caminho supremo da boa ação verdadeira”.

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Professor de filosofia budista, autor, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN. Diretor internacional da Ichimannendo Publishing Co. Ltd. - Tóquio, Japão.

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