A presunção é a maior causa do fracasso. Quando alguém recebe uma promoção ou fica rico, olha com desdém aqueles que estão abaixo dele. Vaidoso, pensa: «eu sou o melhor.» Porém, «quanto mais madura a espiga de arroz, mais ela se curva.» Quanto mais alta a posição que alguém ocupa, maior deve ser a sua humildade. Quanto mais rico um homem se torna, mais deve portar-se como uma «espiga de arroz.» Nunca é de mais dizer a si mesmo: «não sejas presunçoso!»
(Texto do livro “Sementes do Coração”, de Kentestu Takamori)
A presunção é uma das 108 paixões mundanas que formam o ser humano, segundo a filosofia budista. Qualquer um de nós temos e, por isso, sentimos desejo, ira, inveja e ciúme, pois são sentimentos inerentes ao ser humano. Ter consciência desta realidade e esforçar-se para controlar e gerir essas emoções é o primeiro passo para ter uma vida feliz. Mas isto é apenas uma das etapas, uma vez que essas paixões mundanas jamais deixarão de existir em nós, e nos acompanharão até o final de nossas vidas. É preciso avançar e ir além.
Saber como “redirecionar” a presunção, o desejo, a ira, a inveja e o ciúme para algo positivo, que contribuirá para o nosso crescimento é o próximo passo. Mas ainda assim não será suficiente para chegarmos a uma felicidade plena.
O que todo ser humano, no fundo deseja e almeja, mesmo que inconscientemente, é conseguir “transformar” essas paixões e sentimentos em sementes para a felicidade plena.
Isto é absolutamente possível nesta vida e, é a essência e objetivo final de todo o ensinamento transmitido por Sakyamuni, o buda, há mais de 2600 anos, na Índia. Para saber mais sobre como redirecionar as paixões mundanas para algo que contribua positivamente para o nosso crescimento humano, sugerimos a leitura do artigo “Quando a presunção se transforma em autoconfiança”.
Se deseja saber com mais detalhes, sugerimos a leitura do livro “Porque Vivemos”, de Kentestu Takamori.
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