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A Esfinge, que guarda eterno silêncio nas areias do Egito era, segundo a lenda grega, um monstro que devorava os viajantes que não conseguiam responder ao enigma por ela proposto.

A Esfinge confrontava os seres humanos com a indagação “O que é um ser humano?” – uma pergunta que a política, a economia, a ciência, a medicina, a literatura, a filosofia, a religião e todos os campos do conhecimento humano sempre buscaram responder.

Cada pessoa deve encontrar a própria resposta. Na presença da Esfinge, ninguém pode falar pelo outro, nem é permitido repetir palavras alheias.

(Texto adaptado do livro “Porque Vivemos”, de Kentetsu Takamori)

Então, como você responderia?

Quem somos nós? Quem é o “verdadeiro eu”? Não há nada mais importante do que conhecer a verdadeira natureza de si próprio.

“Eu me conheço melhor do que qualquer outra pessoa”, pensamos. No entanto, o que percebemos é que o ser humano sabe muito pouco ou quase nada sobre si mesmo. Conseguimos desvendar os mistérios do Universo e elucidar o mundo de partículas subatômicas. Contudo, a natureza do “eu” continua obscura.

Há mais de 2600 anos, Shakyamuni, o Buda, explicou que o verdadeiro eu refere-se à verdade da mente de cada um. A opinião das pessoas sobre nós, ou nossa autoavaliação e autoconhecimento com base em conceitos pessoais ou sociais de bem e mal, não retrata a verdade.

A explicação sobre o nosso “verdadeiro eu”, segundo a filosofia budista, é um dos conteúdos do livro “Porque Vivemos” e da parábola “A natureza do ser humano”, criada pelo Buda Shakyamuni para desvendar as questões fulcrais da vida: quem somos e porque vivemos. O vídeo desta parábola pode ser visto abaixo.

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Professor de filosofia budista, cultura japonesa e pensamento nipónico, autor, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN. Diretor internacional da Ichimannendo Publishing Co. Ltd. - Tóquio, Japão.

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