Em qualquer guerra, pessoas tiram a vida de outras para impor as suas ideias, opiniões e modo de vida. Por mais que a diversidade (em todos os âmbitos) seja uma característica inegável da humanidade, isso jamais poderá justificar ou legitimar um conflito em que pessoas matam semelhantes e são mortas, pois todos nós somos iguais, independentemente do país, da língua, da diferença cultural, de visão de vida ou de opiniões.
Mas o que faz com que os seres humanos sejam iguais, mesmo diante de tanta diversidade?
Uma história infantil italiana ilustra de maneira simples, mas profunda, a resposta desta questão.
No escuro da noite, uma vela ardia numa cabana lá no alto de uma montanha, convencida de que era a coisa mais brilhante que podia existir. Depois, veio um lampião a óleo, com semelhante ilusão de grandeza.
Em seguida, apareceu a luz elétrica, arrogante e cheia de presunção. Como era muito mais reluzente, fez com que a vela e o lampião ficassem sem destaque e cabisbaixos. Então, chegou a manhã: o sol nasceu. Completamente eclipsados, a vela, o lampião e a lâmpada elétrica escureceram. Foi o fim de toda a vanglória.
Quando se faz uma radiografia, todas as pessoas, quer sejam altas ou baixas, ricas ou pobres, homens ou mulheres, idosas ou jovens, de um país ou de outro, todo e qualquer ser humano é igualmente reduzido a nada mais que uma estrutura de ossos.
Que as únicas “armas” a serem enviadas para o fim da guerra sejam as palavras, o diálogo, o bom senso e a sabedoria de que somos todos iguais, de que ninguém é superior nem inferior a ninguém .
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