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Numa guerra, algumas pessoas tiram a vida de outras para impor as suas ideias, opiniões e modo de vida. Por mais que a diversidade (em todos os âmbitos) seja uma característica inegável da humanidade, isso jamais poderá justificar ou legitimar um conflito em que pessoas matam semelhantes e são mortas, pois todos nós somos iguais, independentemente do país, da língua falada, da diferença cultural, de visão de vida ou de opiniões. 

Mas o que faz com que os seres humanos sejam iguais, mesmo diante de tanta diversidade? 

Uma história infantil italiana ilustra de maneira simples, mas profunda, a resposta desta questão. 

No escuro da noite, uma vela ardia numa cabana lá no alto de uma montanha, convencida de que era a coisa mais brilhante que podia existir. Depois, veio um lampião a óleo, com semelhante ilusão de grandeza. 

Em seguida, apareceu a luz elétrica, arrogante e cheia de presunção. Como era muito mais reluzente, fez com que a vela e o lampião ficassem sem destaque e cabisbaixos. Então, chegou a manhã: o sol nasceu. Completamente eclipsados, a vela, o lampião e a lâmpada elétrica escureceram. Foi o fim de toda a vanglória. 

Quando se faz uma radiografia, todas as pessoas, quer sejam altas ou baixas, ricas ou pobres, homens ou mulheres, idosas ou jovens, de um país ou de outro, todo e qualquer ser humano é igualmente reduzido a nada mais que uma estrutura de ossos. 

Que as únicas “armas” para o fim da guerra sejam as palavras e o diálogo.

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Professor de filosofia budista, cultura japonesa e pensamento nipónico, autor, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN. Diretor internacional da Ichimannendo Publishing Co. Ltd. - Tóquio, Japão.

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