O olho humano consegue ver muitas coisas, mas tudo o que está muito longe ou muito perto perde a visibilidade. Como diz o ditado japonês: “o olho não vê a si mesmo, como a espada não corta a si mesma”.
Também somos assim. Conseguimos ver com clareza as pessoas, no entanto, somos absolutamente cegos quando se trata de ver a nós mesmos. Não somos capazes, por exemplo, de ver o próprio rosto.
Por estarmos muito próximos de nós, não conseguimos ver a própria imagem. Por isso, usamos espelhos.
Mas, que tipo de “espelho” usar para enxergar o nosso “eu interior” e conhecer a si mesmo?
Há 2600 anos, Buda Shakyamuni ensinou que existem três tipos de “espelhos” que refletem a nossa imagem. A grande questão é saber qual destes espelhos reflete uma imagem fiel, sem distorções, do nosso “eu”.
A explicação sobre os “três espelhos” ensinados pelo Budismo pode ser lida no livro “CAUSA E CONSEQUÊNCIA – Filosofia budista para o dia a dia” (publicado em Portugal pela Farol / Penguin Livros, Penguin Bem-estar), capítulo 9 – A importância e a necessidade de saber sobre o presente: Quem somos e como é o nosso eu interior?