Não há idade para aprender. Há um antigo, mas sábio, provérbio japonês que diz: «Aquele que tropeça na mesma pedra duas vezes é um tolo.» Errar é humano, mas temos de nos esforçar para não voltar a tropeçar na mesma pedra. E isto também é humanamente possível.
Mas aprender com os próprios erros não é tão fácil. Apenas quem realmente reconheceu o equívoco será capaz de refletir, chegar à causa do engano e tomar as devidas ati- tudes e providências para não repetir o mesmo erro.
Embora aprender com os próprios erros seja elogiável, aprender com os erros dos outros é ainda mais nobre, e proporcionalmente mais difícil. Mas é uma atitude que temos de cultivar a cada dia e colocar em prática para que possamos desenvolver-nos como seres humanos.
Aprender com os erros dos outros significa aprender sem precisar de errar uma vez, é não «desperdiçar» a experiência alheia e adquirir sabedoria a partir dos exemplos de vida das outras pessoas.
Faremos descobertas maravilhosas se lermos os episódios históricos ou ouvirmos e vermos as atitudes das outras pessoas, aplicando-as à realidade da nossa vida. Por outras palavras, ao ouvir ou presenciar o erro de uma pessoa, não podemos apenas lamentar ou «apontar o dedo», como se isso só acontecesse aos outros e jamais a nós.
Se nos colocarmos no lugar da pessoa e refletirmos sobre o que faríamos se estivéssemos na mesma situação, com certeza poderemos aprender valiosas lições.
No ano de 2021, tivemos acertos e erros, momentos felizes e infelizes, alegrias e sofrimentos. Se estudarmos as causas do nosso sucesso ou do fracasso, poderemos aprender continuamente e crescer infinitamente como seres humanos.
Leia mais sobre este assunto e outros temas relevantes nos livros Causa e Consequência e Porque vivemos.
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