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Tokugawa Ieyasu (1543-1616), fundador e primeiro governante do Xogunato Tokugawa no Japão (1600-1868), uma vez reuniu um grupo de homens valentes. Depois de fazer cada um falar de seus feitos em batalha, pediu que contassem qual era a comida mais saborosa do mundo. 

Um disse vinho; outro, bolos; um terceiro, frutas. Discutiram o assunto, cada homem apontando sua preferência pessoal, mas Ieyasu não parecia satisfeito. 
Por fim, voltou-se para sua fiel atendente, uma mulher chamada Okaji, e perguntou: “Qual é a comida mais saborosa do mundo?”. 


Okaji sorriu e respondeu apenas: “Sal”. 
Pela primeira vez, Ieyasu deu um sorriso de satisfação. E em seguida fez outra pergunta: “E a pior comida?”. 


Ela respondeu tranquilamente: “A comida menos saborosa também é o sal”. 
Ieyasu ficou perplexo com a sua inteligência. 

A verdade inegável da resposta de Okaji está baseada no seguinte princípio: como o sal realça todos os outros sabores, ele é, sem dúvida, a coisa mais saborosa do mundo. Da mesma forma, o sal pode estragar toda a comida. Por isso, é também a coisa menos saborosa. 

Claro que o sal em si não é nem agradável nem desagradável ao paladar – seu efeito é uma questão de proporção. O sal é apenas um ingrediente do sabor, e o importante é saber usá-lo na dose adequada. 

Da mesma forma, saúde, família, trabalho e dinheiro são importantes ingredientes para a felicidade. Mas a chave do verdadeiro bem-estar é ser capaz de usá-los na medida certa, com sabedoria.

Saiba mais sobre esta importante reflexão para a nossa vida prática quotidiana a partir dos livros, artigos, textos, filmes, vídeos e cursos online da ITIMAN – Associação Editorial Luso-Japonesa de Desenvolvimento Humano. 

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Professor de filosofia budista, cultura japonesa e pensamento nipónico, autor, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN. Diretor internacional da Ichimannendo Publishing Co. Ltd. - Tóquio, Japão.

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