É necessário ter consciência da enorme dívida de gratidão com nossos pais. Não fosse pelo pai, não nasceríamos; não fosse pela mãe, quem nos criaria? Entre os sentimentos humanos, não há o que se compare ao amor maternal.
Contraímos esta dívida de gratidão antes mesmo de nascer. Após conceber, a mulher enfrenta nove meses de dores, esteja deitada, sentada ou em pé. Embora se tente compensar o sofrimento com comidas gostosas ou outros mimos, ela os rejeita, pois o sofrimento é constante. Seu único desejo é que o filho nasça saudável.
Quando chega a hora do parto, a mulher vivencia um martírio: as articulações doem e ela sua frio, em uma agonia inexprimível. O pai, que a tudo observa, treme apreensivo e só deseja que mãe e filho estejam fora de perigo.
Quando a criança nasce com saúde, os pais experimentam uma felicidade sem precedentes, como um miserável que descobre um tesouro. Ao escutar o choro do recém-nascido, a mãe se desvencilha dos meses de tormenta e abraça uma alegria tamanha que esquece de todos os sofrimentos da gravidez.
No Sutra da Gratidão Infinita aos Pais, Buda Shakyamuni explica que a gratidão aos pais é infinita como os céus. Por isso, devemos nos esforçar ao máximo para retribuir, todos os dias da nossa vida.
Nesta jornada, o mais importante é o nosso sentimento e atitude: “Se não posso fazer tudo o que devo, devo ao menos, fazer tudo que posso”. O livro “Educar com Sabedoria – Histórias de ética e sabedoria”, de Kentetsu Takamori, traz outras histórias inspiradoras para a relação entre pais e filhos.
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