Todos nós temos sonhos, algo que desejamos muito fazer nesta vida. Não há idade definida ou máxima para que um sonho possa ser realizado. Por isso, pessoas de todas as idades podem e devem sonhar, almejar e dedicar-se à realização do seu sonho.
A filosofia budista enriquece este pensamento positivo e otimista com a sabedoria de que todos os seres humanos têm a “mesma idade”. Isso significa que, nesta vida, não está definido que a pessoa mais idosa partirá primeiro, e os mais jovens depois.
O vento da inconstância da vida pode soprar para qualquer pessoa, de todas as idades, em qualquer momento e local. Esta é uma verdade que não podemos ignorar, nem esquecer. Por ser assim, o momento para avançar em direção à realização dos nossos sonhos é agora. O período de fim de ano é propício para fazer reflexões e renovar os nossos sonhos e objetivos.
Partilhamos um episódio inspirador, de muita sabedoria.
Esta é uma história sobre Siddhartha Gautama, que posteriormente tornou-se Buda Shakyamuni. Quando entendeu profundamente a transitoriedade da vida, Siddhartha saiu de seu rico palácio para procurar a verdadeira e duradoura felicidade.
Depois de algum tempo, viu um esquilo à beira de um lago, molhando repetidamente a cauda na água. Como achou estranho aquele comportamento, perguntou ao esquilo o que estava fazendo.
“Estou querendo esvaziar o lago com meu rabo”, foi a resposta surpreendente.
“Você acha que retirando a água, gota a gota, com o seu rabinho, vai conseguir esvaziar esse lago imenso? Isso vai levar séculos!”, exclamou Siddhartha.
“Isso mesmo”, replicou o esquilo. “Mesmo assim, não tenho a menor intenção de desistir, mesmo depois de cinco ou seis anos. Por mais tempo que leve, estou decidido a continuar até conseguir o meu grande desejo.”
Inspirado pela determinação do esquilo, Siddhartha disse a si mesmo: “Eu também tenho um grande desejo, não menos grandioso que o do esquilo. Por mais tempo que leve, não vou desistir até alcançar meu objetivo”. Continuou sua busca e finalmente atingiu a iluminação suprema, o grau de buda.
Ao mesmo tempo, muitas vezes as pessoas querem alcançar um objetivo às pressas e se esquecem de suas limitações. Ficam exaustas e perdem o rumo. E, como resultado, obtêm exatamente o contrário do que pretendiam.
Leia também o artigo A escolha do caminho.
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Maria Almeida
Sou a Marina Almeida, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor parabéns nota 10 gostei muito.