Todas as pessoas evitam o sofrimento e procuram a felicidade.
Entretanto, mesmo com dinheiro e fortunas continuam a sofrer. E carregam, no seu íntimo, angústias que muitas vezes não revelam a ninguém.
Artistas famosos e governantes poderosos também sofrem como os demais.
Por que isso acontece?
A razão está no fato de todos desconhecerem a verdadeira causa do sofrimento humano. Não é com dinheiro ou fama que o sofrimento será solucionado.
Se não possuímos, sofremos por não possuir. Se temos, sofremos exatamente porque temos.
Ter ou não ter, não faz diferença.
Vivemos todos os dias com sentimentos de insegurança e insatisfação.
Por exemplo: quando não têm filhos, sofrem por não tê-los e desejam ter. No entanto, se têm filhos, sofrem por causa desse filho.
Se não temos, somos infelizes. E, se temos, sofremos por ter.
Quem possui bens materiais está preso com uma corrente de ouro, e quem não tem posses está preso com uma corrente de ferro. Seja qual for o material das correntes, o sofrimento por elas causado é igualmente real.
Buda Shakyamuni ensinou que “ter ou não ter são a mesma coisa”, pois em qualquer dessas duas condições, nossa incapacidade de solucionar o sofrimento não se altera.

Afinal, onde está a causa do sofrimento humano?
Está na “mente escura” de cada um, segundo as explicações da filosofia budista.
Assim como um doente febril não consegue saborear as mais deliciosas iguarias, uma pessoa com a “mente escura” não consegue sentir nenhuma felicidade verdadeira.
Somente quando soubermos da raiz do sofrimento humano e ela for erradicada, poderemos experimentar a felicidade plena e duradoura, nesta vida.
Podes saber mais sobre a “mente escura”, a causa básica do sofrimento humano, na parte 2 do livro “Porque vivemos” (Editora Satry, São Paulo, 2014 – Edição brasileira – versão completa do original japonês Naze Ikiru), de Kentestu Takamori.
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