No decorrer de toda nossa vida, vamos criando elos neste mundo, que são muito importantes para nós, mas que duram apenas algum tempo. Desde a infância, até à idade adulta, desempenhamos vários papéis, somos filhos e pais, maridos e mulheres, mas apenas por um breve período.
Ao adquirirmos consciência desta verdade, não conseguimos deixar de valorizar cada breve momento que partilhamos com os que mais nos são queridos e, desta forma, o elo de cada instante, transforma-se num tesouro.
(Texto adaptado do livro “Um caminho de flores”, de Kentestu Takamori)
Esta é a consciência que faz nascer, em nós, o sentimento de querermos viver o agora plenamente, de sermos felizes e de fazer as outras pessoas felizes também.
Buda Shakyamuni (Siddhartha Gautama) ensinou que “encarar de frente a inconstância e a efemeridade da vida, é o primeiro passo em direção à felicidade plena”
Todos nós temos sofrimentos na vida, mas, felizmente, há uma solução para o sofrimento humano, que está ao nosso alcance, nesta vida. O primeiro passo, é vermos a vida como ela realmente é, sem distorções. Por outras palavras, é reconhecermos e termos consciência de que tudo o que temos nesta vida, não é eterno e, infelizmente, terá um fim.
Mas Shakyamuni não parou por aqui e prosseguiu. Assim como um médico não faz apenas o diagnóstico da doença mas, logo de seguida, informa o paciente sobre a cura e o tratamento que deverá ser realizado, Shakyamuni indicou um caminho para a solução definitiva do sofrimento de todas as pessoas.
A “bússola” que nos pode guiar, nessa caminhada, até à felicidade plena, é o Budismo – ensinamento explicado por Shakyamuni, de uma forma lógica e didática, sem a necessidade de crenças, fé, dogmas ou regras.
O mais importante é primeiro ouvir o conteúdo da filosofia e esclarecer as dúvidas, pois todos os conteúdos foram devidamente explicados e encontram-se registados nos mais de sete mil sutras, que são livros com a transcrição das palestras feitas por Shakyamuni, há mais de 2600 anos, na Índia.
Em síntese, esta é a proposta e mensagem realista da filosofia budista, mas, ao mesmo tempo, extremamente positiva.
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