Todos nós cometemos muitos erros. Aprender ou não com eles depende da profundidade com que refletimos sobre os nossos atos.
O Budismo analisa e explica o ser humano a partir das ações praticadas pelo corpo, pela boca e pela mente. Destas, a ação mental é a mais importante. Esta ênfase na ação da mente pode ser verificada também nos tribunais, que distinguem um assassinato premeditado de um homicídio involuntário.
Por que é que aquilo que pensamos tem maior peso do que as ações físicas e verbais? A resposta é simples: os atos da fala e do corpo são controlados pelos pensamentos da mente.
A filosofia budista privilegia sempre as ações praticadas pela mente ou pelo coração, assim como os bombeiros se focam na origem do fogo num incêndio.
Por isso, para se viver e aprender, é necessário olhar e refletir com sinceridade sobre as nossas ações, principalmente, os pensamentos que temos dentro da nossa mente e do nosso coração.
Refletir e agir pela nossa própria felicidade e pelo bem-estar das pessoas. Este é o caminho do altruísmo, da relação vantajosa para todas as partes, que nos conduzirá ao mundo em que existe a autêntica igualdade, que não significa apenas ausência de diferenças, mas que está ligada a uma felicidade única e igual para todos, possível de ser alcançada e vivenciada por qualquer pessoa deste mundo, sem discriminações de qualquer natureza.
Saiba mais sobre este assunto no livro CAUSA E CONSEQUÊNCIA_Filosofia Budista para o dia a dia, de Mauro M. Nakamura, publicado em Portugal pela Farol, chancela da Penguin Random House.