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PT 2023.10.01

Todos nós cometemos muitos erros. Aprender ou não com eles depende da profundidade com que refletimos sobre os nossos atos.

O Budismo analisa e explica o ser humano a partir das ações praticadas pelo corpo, pela boca e pela mente. Destas, a ação mental é a mais importante. Esta ênfase na ação da mente pode ser verificada também nos tribunais, que distinguem um assassinato premeditado de um homicídio involuntário.

Por que é que aquilo que pensamos tem maior peso do que as ações físicas e verbais? A resposta é simples: os atos da fala e do corpo são controlados pelos pensamentos da mente.

A filosofia budista privilegia sempre as ações praticadas pela mente ou pelo coração, assim como os bombeiros se focam na origem do fogo num incêndio.

Por isso, para se viver e aprender, é necessário olhar e refletir com sinceridade sobre as nossas ações, principalmente, os pensamentos que temos dentro da nossa mente e do nosso coração.

Refletir e agir pela nossa própria felicidade e pelo bem-estar das pessoas. Este é o caminho do altruísmo, da relação vantajosa para todas as partes, que nos conduzirá ao mundo em que existe a autêntica igualdade, que não significa apenas ausência de diferenças, mas que está ligada a uma felicidade única e igual para todos, possível de ser alcançada e vivenciada por qualquer pessoa deste mundo, sem discriminações de qualquer natureza.

Saiba mais sobre este assunto no livro CAUSA E CONSEQUÊNCIA_Filosofia Budista para o dia a dia, de Mauro M. Nakamura, publicado em Portugal pela Farol, chancela da Penguin Random House.

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Professor de filosofia budista, cultura japonesa e pensamento nipónico, autor, diretor de conteúdo e presidente da ITIMAN. Diretor internacional da Ichimannendo Publishing Co. Ltd. - Tóquio, Japão.

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